ENCONTRO
Finalmente o grande dia chegou, Eloá estava empolgadíssima para começar a trabalhar em seu novo projeto. O motorista da família colocou as malas no carro e ficou aguardando-a descer de seu quarto.
Ela deu uma última olhada ao redor, fechou a porta e saiu. Sabia que ficaria um longo tempo longe de casa e que durante esse tempo não gozaria do conforto de seu quarto. No entanto, estava disposta a sofrer qualquer privação ante a possibilidade de ver o sonho de seu pai, que de certa forma também era seu, concretizado. Por questões climáticas, sua ida atrasou dois dias. Ela insistiu com seu pai para que a deixasse ir de ônibus, mas ele foi irredutível. Embora a viagem demorasse umas seis horas, fez com que ela esperasse até que a aeronave pudesse levantar voo em segurança.
Uma pista de pouso curta foi construída para que pequenos aviões ou helicópteros fossem capazes de pousar próximos à obra e assim economizar tempo de transporte.
Bernardo chegou muito cedo ao terminal de ônibus que o levaria até à cidade onde a construção da ponte estava sendo executada. Recebera a ligação da empresa no dia seguinte ao processo seletivo notificando-o de que ele seria contratado. No dia posterior, já estava pegando seu crachá e no outro dia embarcava para apresentar-se ao Sr. Arthur, encarregado da obra.
Muitas coisas passaram por sua mente durante a longa viagem. Lembrou-se de toda a dificuldade pela qual passou até chegar ali. Receberia um bom salário e isso lhe proporcionaria as condições necessárias para poder dar uma vida mais confortável a seus pais.
Quando chegou na obra, procurou pelo engenheiro encarregado e foi informado de que a pessoa só chegaria no final da tarde. Levou seus pertences ao alojamento, para colocar suas coisas conforme orientação do pessoal do RH, e foi dar uma volta para se familiarizar com o lugar.
A chegada à pequena pista de pouso foi bem tranquila. Lá seu pai a esperava em um carro que a levaria até a obra. Já fazia alguns dias que ele estava dormindo no alojamento. Sentia-se bem em meio aos trabalhadores. O contrário não poderia ser afirmado, pois todos sentiam-se como a pisar em ovos com a presença do dono da empresa trabalhando ao lado deles.
Ao final da tarde, reuniu os trabalhadores a fim de apresentar sua filha como a sub encarregada da obra, dividindo assim com ele a responsabilidade de gerenciar o empreendimento. Bernardo não estava presente quando os funcionários foram reunidos, tinha ido à cidade conhecer o lugar. só iria começar a trabalhar efetivamente no dia seguinte.
Eloá estava maravilhada com toda aquela movimentação. Nunca tinha trabalhado em um canteiro de obras antes, isso tudo a deixava eufórica, no entanto não deixava transparecer.
Quando Bernardo voltou ao acampamento, foi avisado da chegada da gerente geral. Tratou de pegar o documento que teria de entregar e foi até a ala administrativa. Era um espaço amplo com dois andares feitos de containers. A sala da gerência ficava no segundo andar, ele subiu a escada lateral e caminhou até a porta da sala, bateu. Uma voz feminina respondeu pedindo que entrasse. Colocou a mão no trinco da porta, girou e entrou na sala. Ficou inconformado. Sentiu que sua vida a partir daquele momento teria uma série de infortúnios.
Eloá foi conduzida por seu pai ao seu alojamento. Era um lugar bem amplo e luxuoso. Bem diferente do que ela esperava encontrar num lugar como aquele. Tanto na decoração quanto no conforto, aquele dormitório não ficava devendo em nada ao seu quarto na mansão da família. Insistiu com seu pai para que a deixasse ficar em um alojamento comum. Não achava justo que ela gozasse de todo o conforto enquanto os demais não. Não teve jeito, quando seu pai decidia algo nada o fazia mudar de ideia. Resignou-se.
Depois de instalada, foi conhecer a sala de onde comandaria os trabalhos. Ali no segundo andar, trabalhariam ela, o pai e mais dois gerentes operacionais, além da secretária.
Seu pai a deixou organizando as coisas e desceu para dar algumas ordens aos mestres de obras. Ela foi até sua sala, ligou seu computador e começou a verificar os e-mails. Estava entretida nessa tarefa quando ouviu alguém bater à porta. Automaticamente pediu para que a pessoa entrasse. Ouviu o girar da maçaneta e a porta abrir-se, quando levantou os olhos tomou um susto.
— Você! Os dois disseram ao mesmo tempo.
Aquela cena constrangedora fez com que os dois ficassem mudos durante alguns instantes até que recompondo-se, Bernardo tomou a iniciativa.
— Estou procurando a encarregada geral.
— Está falando com ela, o que você quer?
— Vim me apresentar para o trabalho, sou o novo engenheiro elétrico designado para esta obra.
— Ah, tá… pode deixar o documento aí em cima da mesa que depois eu vejo.
Bernardo fez cara de poucos amigos, jogou o papel sobre a mesa, virou-se e saiu. Que sujeita mais sem graça, pensou. Eloá olhou com um certo desprezo o papel em cima da mesa e pensou, sujeitinho mais irritante. Estava com aquela história de ter sido chamada de patricinha entalada na garganta.
Assim que ele desceu as escadas olhou para a direção do escritório. Ela levantou-se e foi até a janela, sentia-se sufocada. Seus olhares se cruzaram novamente — Isso não vai ficar assim, vou me vingar! Disseram em voz baixa enquanto se encaravam. Por causa desse encontro repentino e imprevisto, a alegria de ambos se esvaiu. No fim das contas o dia terminou bem amargo.
No dia seguinte, depois de tomar seu desjejum, Bernardo foi até a gerência para receber instruções. Para sua alegria, aquela mulher não estava lá. Depois de se colocar a par da rotina de trabalho, foi até a sala da arquivista para pegar as plantas do sistema elétrico. Recebeu novas orientações e a chave daquela que seria a sua sala. Para seu desgosto, ficava no mesmo bloco da gerência. Teria de encontrar aquela mulher várias vezes.
Às oito e trinta, Eloá deixou seu dormitório e foi para sua sala. Havia muito o que ser feito. Teria uma reunião logo mais com seu pai para definirem as metas da nova fase da construção. Estava um tanto apreensiva, não queria estragar seu bom humor tendo de encontrar aquele cara logo cedo.
Depois de se acomodar em sua sala, Bernardo reuniu sua equipe para passar-lhes as instruções necessárias às tarefas do dia. Até aquele momento, eles foram chefiados pelo engenheiro civil responsável pela estrutura. Com a chegada de Bernardo, ele assumiu a responsabilidade. Distribui as tarefas e voltou à sua sala. Algo o estava incomodando e não era aquela mulher.
Depois da reunião com seu pai, Eloá voltou à sua sala. Refez seus planos, reorganizou sua agenda, ligou para fornecedores e marcou uma reunião com a equipe de engenheiros. Algumas complicações técnicas surgiram e teriam que trabalhar para resolvê-las se desejavam manter os prazos. Algo a incomodava, mas dessa vez não era aquele cara.
Em sua sala, Bernardo abriu a planta do projeto elétrico e começou a analisá-la cuidadosamente, ponto a ponto, conferiu e refez diversos cálculos. Consultou o estoque de materiais, capacidade do transformador, tipo de fase, bitola dos cabos de alta tensão e outras questões técnicas. Enrolou a planta elétrica guardando-a em seguida. Saiu apressadamente em direção à gerência geral, já que teria uma reunião lá, aproveitaria para falar com o chefe sobre o que havia descoberto enquanto estava analisando a planta. Nesse momento, nem pensou que teria de encontrar-se com aquela mulher.
Eloá estava preparando os materiais necessários para a reunião com os engenheiros. Seria sua primeira reunião no comando, então nada poderia dar errado. Depois de tudo pronto, solicitou que eles se reunissem na sala providenciada para esse fim em trinta minutos. Bernardo não estava com vontade de ver e nem de ouvir a voz daquela mulher. Eloá também não gostou nada da ideia quando soube que ele também faria parte da reunião, mas teria de deixar sua vontade de lado e manter o profissionalismo.
Meia hora depois, todos os engenheiros estavam reunidos na sala de reuniões. Era uma sala grande, composta por dois contêineres que foram acoplados formando um retângulo. Ao centro, uma mesa que caberia tranquilamente doze pessoas, fixado no teto, o projetor. Em uma mesinha ao lado da tela de projeção, um pequeno púlpito com espaço suficiente para acomodar o sistema de som e o computador utilizado para as projeções. A secretária da gerência distribuiu a pauta aos participantes e serviu café àqueles que o desejaram.
Assim que Eloá entrou na sala e viu Bernardo, fechou a cara. Por seu turno, ele também não fez questão nenhuma de esconder sua insatisfação em estar na mesma sala em que ela estava. Apesar desse estranhamento mútuo, a reunião correu tranquilamente. Toda a pauta foi passada e os novos cronogramas fixados.
Ao sair da reunião, sentiu-se aliviado, teve de segurar-se para não falar algumas verdades àquela mulher. Foi realmente uma situação insuportável. Agradeceu pelo fato de esse tipo de encontro ser bem esporádico.
Depois que todos foram embora, Eloá respirou aliviada, não teria mais que ficar no mesmo ambiente que aquele cara. Segurou-se o quanto pôde para não lhe falar algumas coisas que estavam entaladas em sua garganta. Como desejava começar com o pé direito, conteve-se. Ainda bem que essas reuniões serão esporádicas, se não eu ficaria louca, pensou enquanto se dirigia para o seu dormitório.
Mais tarde, Bernardo foi até à sala do Sr. Arthur, pois precisava falar-lhe sobre o que havia descoberto ao analisar as plantas do sistema elétrico. Ele não estava, tinha ido verificar um problema de rachadura em uma das colunas. Teria de ficar esperando ou voltar outra hora. Como não queria encontrar aquela mulher, tratou se sair dali o mais rápido que pôde.
Depois de várias inspeções feitas, ela estava bastante cansada, nunca havia imaginado que uma reunião como aquela a esgotaria tanto; mais do que todas as inspeções que fizera. Atribuiu seu cansaço ao fato de ter que aturar aquele cara sem poder dizer-lhe o que ele merecia ouvir. Por causa disso, desejava que o dia terminasse logo para que pudesse descansar um pouco, no entanto, não poderia descansar ainda, pois teria de voltar à sua sala porque havia muito trabalho a ser feito.
Começou a descer a escada com a cabeça baixa pensando em como resolveria o problema que detectou, distraiu-se em seus pensamentos e nem viu a outra pessoa que subia, trombou com ela e os dois rolaram degraus abaixo caindo em uma poça de lama. Havia garoado um pouco enquanto estavam na reunião, quando deixaram a sala, a chuva havia passado, mas foi o suficiente para que formasse lama por causa da água empossada na terra.
Desviou da poça de lama e teve uma certa dificuldade para pular até o primeiro degrau da escada, não queria sujar seus pés ou muito menos sua roupa. Parou no terceiro degrau para ler uma mensagem em seu celular. Enquanto digitava a resposta, continuou subindo, não notou que alguém descia a escada, parou mais uma vez, fez um movimento e enroscou-se na pessoa que estava descendo a escada, desequilibrou-se, agarrou-se na pessoa e os dois rolaram escada abaixo indo parar na lama.
Nem bem levantaram-se e começou um a acusar o outro.
— Tá cego? Não viu que tinha alguém subindo, não?
— Você é quem não olha para onde anda e ainda fica querendo ter razão? Se você não lembra, foi você quem se segurou em mim e me fez desequilibrar!
— Foi você que esbarrou em mim e me fez desequilibrar primeiro!
— Isso não é desculpa! Se você não tivesse se distraído, isso não teria acontecido!
— Não imaginava que você, além de magrelo, era um sujeitinho fracote que não aguenta o peso de uma mulher.
— Não seria porque a tal mulher estaria acima do peso?
— Como ousa me chamar de gorda?
— Como ousa me chamar de fracote?
Os dois estavam com as roupas imundas e ensopadas e com barro até nos cabelos.
— Bem que eu senti quando vi você aqui que toda a minha sorte estava indo pelo ralo e agora estou todo sujo.
— Por sua causa, estraguei todo o meu penteado! Gastei uma fortuna e agora, virou uma pasta!
— A culpa é sua, se não andasse por aí só pensando em si, repararia no que está ao seu redor e nada disso teria acontecido.
— Minha? Minha, coisa nenhuma! Você é que fica no mundo da lua e não olha pra onde anda!
A discussão só parou porque começou a formar-se uma rodinha de trabalhadores curiosos ao redor dos dois e os boatos maliciosos começaram a se espalhar.
— Que que tá rolando?
— Sei não, o Carlinhos disse que parece que é uma briga de casal.
— Eu ouvi que eles estavam discutindo porque ela gastou todo o dinheiro no salão de beleza e ele ficou fulo da vida.
— Não foi isso não, tavam falando umas coisas de sorte, acho que a briga é por causa de prêmio de jogo.
— Tá doido? Então quer dizer que ela flagrou ele com a arquivista e veio cobrar satisfação?
E as teorias conspiratórias continuavam. Por fim, os dois foram parar na enfermaria, pois ela teve um corte no braço e ele, na mão. Os dois precisaram levar alguns pontos e foram obrigados, depois do banho, a ficar em observação até o dia seguinte, no mesmo quarto. Exigiram que fosse colocado um biombo entre as camas, pois um não suportava a presença do outro.
No dia seguinte, eles viraram a notícia do momento que ia desde uma briga por causa da chefia até um divórcio envolvendo infidelidade conjugal. Demorou uns bons dias até que as coisas se acalmassem. O Sr Arthur, em vez de ficar bravo, achou graça de tudo aquilo. Sabia que a “rádio pião” era assim mesmo.
A princípio, Eloá ficou indignada e pensava em punir aqueles que ficavam espalhando boatos, no entanto, foi convencida por seu pai a deixar de lado.
— Pai, não é justo que fiquem espalhando notícias falsas sobre o que aconteceu, o senhor tem que fazer alguma coisa.
— Minha querida, deixe isso pra lá! Logo, logo, o povo se cansa e arruma outra coisa de que falar. Vai por mim, eu sei.
No outro dia, à hora do almoço, os olhares estavam sobre Bernardo. Sempre que o viam cochichavam e ficavam dando risadinhas. É claro que isso o deixava irritado, mas não com os companheiros, mas sim com aquela mulher. Fez seu prato e foi sentar-se a uma certa distância dos olhares curiosos e maldosos de seus companheiros. Embora ele pudesse almoçar no refeitório administrativo, preferia o refeitório de serviço, só para não ter de encontrar-se com aquela mulher.
Ele estava sentado comendo quando sentaram-se junto a ele Rafael e Bruno, engenheiros que vieram da sede para ajudar na obra.
— E então, meu caro, como é ser o centro das atenções? Rafael disse dando um tapinha nas costas de Bernardo.
— Ha, ha, ha, não tem graça!
— Claro que tem, você agora é famoso por aqui, não se fala em outra coisa, Bruno afirmou segurando uma gargalhada.
— Isso é falta do que fazer, isso sim.
— Agora, falando sério, você já conhecia a peça?
— Nós nos encontramos três vezes e discutimos nas três.
— Dizem que alguns romances começam assim. Bruno afirmou em tom de galhofa.
— Deve ser amor à primeira vista, Rafael fez questão de dizer, provocando uma careta em Bernardo.
— Pois bem, no nosso caso, foi ódio à primeira vista mesmo.
— Nossa, foi tão sério assim? Bruno perguntou achegando-se um pouco mais para frente.
— Se foi sério? Claro que foi! Não suporto nem ouvir a voz daquela mulher. Acreditam que ela quase me atropelou de propósito?
— Verdade? Então essa criatura é uma louca!
— Pois é! Conseguem imaginar o que senti quando cheguei para trabalhar aqui e dei de cara com ela? Meu sangue ferveu na hora! Só não disse nada porque fiquei sabendo que é a filha do dono.
— Que furada! E agora? Você tretou com ela antes e agora rolou com ela escada abaixo indo parar na lama, como vai resolver isso?
— Em primeiro lugar, eu não tretei com ninguém! E mais, ela que é uma desengonçada que não presta atenção no que tá fazendo e nem pra onde tá indo. Tropeçou em mim, se desequilibrou e caímos na lama, foi isso.
— E você não tem medo de que isso suje a sua barra? Podem até te mandar embora, sabe como é a fofoca do povo, né?
— Tô nem aí, achei bem feito que ela tenha tomado um banho de lama.
No refeitório administrativo acontecia algo similar: Eloá entrou no refeitório sob os olhares esguios daqueles que, por saberem quem ela era, não tinham coragem de tecer comentários abertos, apenas cochichavam uns com os outros. Ela percebeu o clima e foi sentar-se um pouco mais afastada dos demais.
Momentos depois, sentaram-se ao lado dela a Alice que tomava conta do arquivo e a secretária da gerência, Mariana.
— Eloá, você está bem? Que confusão foi aquela?
— A culpa é toda daquele cara! Esbravejou.
— Nossa, você não gosta dele mesmo, né?
— Não gostar é pouco, eu odeio aquele magrelo fracote.
— Mas, o que foi que ele fez pra você odiar ele tanto assim? Por acaso você conhecia ele antes daqui? Alice perguntou curiosa.
— Tive o desprazer de me encontrar com ele três vezes e discutimos nas três!
— Como assim? Ela perguntou novamente, chegando mais perto.
— Da primeira vez, ele me destratou, teve a petulância de me chamar de patricinha. Depois, quase amassou meu carro, se jogou em cima do capô de propósito. E desta vez, me fez cair na lama que ainda por cima estragou todo o meu penteado.
— Mas que sujeito mais sem noção, não é? Mariana indignou-se.
— Por isso que eu o odeio. Não consigo nem ouvir a voz daquele sonso.
— Não é um pouco de exagero?
— Exagero? Se você tivesse ouvido como ele falou comigo, me daria razão.
Na outra mesa comentavam:
— Acho que aquele piti que ela deu ontem foi porque ele não quis mais nada com ela.
— É mesmo?
— Pode acreditar, eu ouvi da senhora da limpeza que esses dois estavam namorando faz um tempo e que ele flagrou ela com um advogado, ou seria um médico? Bem, não sei.
— Não diga!
— Acho que a confusão aconteceu porque ela terminou o namoro e ele não aceitou.
— Você acha que o pai dela vai deixar isso assim?
— Ouvi dizer que ele já está até com a carta de demissão do rapaz na mesa. Só falta entregar e que só não fez isso ainda porque ele passou a noite na enfermaria.
Durante todo o horário do almoço, a conversa, tanto no refeitório administrativo quanto no de serviço, girou em torno do casal enlameado, demorou um tempo até que todos começassem a se ocupar com outros assuntos e esquecessem o que tinha acontecido aos dois.
Nenhum comentário:
Postar um comentário